sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Olhar de Cristo

Por vezes, na labuta do dia a dia, nos embates da vida cotidiana, mesmo quando temos em nós os mais elevados e sublimes ideais, mesmo quando educamos com nosso esforço e dedicação a razão, nos sentimos vulnéraves, como que frágeis crianças perdidas dos pais.
Queremos ter força e apenasconseguimos reconhecer a própria fraqueza.
Queremos crer, mas nos deixamos levar pela desilusão e armargura.
Anciosos por viver nossas esperanças de felicidade, nos curvamos às dores .
E então nos invade o inimigo da solidão.
Quando assim sentir, ultilize o seu impulso de vontade, alimente sua fé
Lute para não duvidar da misericórdia.
Lute para sentir a benção da vida .
Olhe para a promessa da vida que é o explendor da aurora do dia.
Abra sua audição à sinfonia dos pássaros que encatan ao nascer do dia.
Lembre-se da divina brisa fresca das manhã a lhe acariciar a face.
Lembre-se das chuvas finas que acalentam os nossos corações cansados.
Sinta o afetuoso calor do sol que nos toca, sem contrapartida a pele
Olhe para a magia artística dos dourados crepúsculos dos finais de tarde.
Compartilhe dos raios azul-pratiados da encantador lua a vagor pelo céu.
Poi lembremos sempre:
Somos criaturas em meio à criação.
E nela devemos nos inspirar, descobrir o afeto oculto meio à lei divina.
Inspirar-nos no elevado, quando impulsionados às nossa quedas, permitindo que nosso
ser a isso tudo consiga sentir.
E, assim, descobrir que por detrás disso tudo existe um eterno olhar.
Olhos onde brilha o amor de quem venceu as amarguras terrenas.
Olhos que guardam uma velha e sagrada promessa, um pacto de esperança que nos dá a força que por vezez nos falta.
O firme e doce olhar do Cristo, a inquietar nossa razão, a consolar os nossos corações.
                                                                               Gilberto Brandão Macon


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