terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cão aprende a detectar crises de epilepsia do dono


Cão aprende a detectar crises de epilepsia do dono

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO
Desde a chegada do cachorro Zulu à casa da família Rabelo, em Ribeirão Preto (SP), há três meses, o número de crises convulsivas de Davi, rapaz de 19 anos que sofre de epilepsia, caíram de 20 para 5 ao dia.
O semblante sereno do filho garante a Juanita, 46, uma noite de sono tranquila. Ela sabe que pode ser alertada pelo barulho feito por Zulu se uma nova crise acontecer.
Cão da raça labrador, Zulo pode ser o primeiro cão do Brasil adestrado para identificar crises de epilepsia, segundo a psiquiatra Maria Priscila Cescato, do Centro de Cirurgia de Epilepsia do HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão, da USP.
O treinamento para essa função é comum em países como Estados Unidos e Reino Unido, mas não há conhecimento de outro cão com essa habilidade no Brasil, diz o psiquiatra Renato Luiz Marchetti, do Instituto de Psiquiatria do HC de São Paulo.
Ambos os especialistas tomam o cuidado de dizer que não há estudos suficientes que comprovem a eficácia da ajuda animal na redução de crises em epilépticos.
Eles concordam, porém, com a possibilidade de consequências positivas na interação entre paciente e cão. "Ainda é incipiente o assunto, mas talvez possa ser algo indicado para os pacientes que não melhoram apesar de seguir o tratamento médico", disse Marchetti.
Era o caso de Davi. A mãe conta que, em 19 anos "de luta", o filho mais velho já havia tomado "todas as combinações possíveis de remédios que existem no mundo" e tentado diversas dietas.
IDEIA DE MÃE
A ideia do cão adestrado partiu da mãe, durante conversa com o policial militar Ricardo Cazarotti, em uma sessão de Davi de equoterapia (tratamento com uso de cavalos) no quartel da PM.
Cazarotti treina cães farejadores há 15 anos para a polícia. A cadela Isa, que ele adestrou, atuou no resgate de sobreviventes nas chuvas do Rio e no terremoto no Chile.
Silva Junior/Folhapress
O labrador Zulu, de dois anos, ao lado de Davi Rabelo, 19; o cão ajuda adolescente nas convulsões de epilepsia
O labrador Zulu, de dois anos, ao lado de Davi Rabelo, 19; o cão ajuda adolescente nas convulsões de epilepsia
SUTIL
O policial estudou os movimentos de Davi, durante o dia e enquanto dormia, para reproduzi-los com o cão. O movimento parece sutil. Em uma crise, Davi tomba a cabeça para trás e estica braços e pernas na cadeira de rodas. Algumas vezes, grita.
Zulu foi condicionado a começar a latir ao detectar esses sinais. Ele só para de fazer barulho quando alguém da família chega e aperta um dispositivo que emite uma espécie de estalo.
Para chegar a esse condicionamento, Cazarotti treinou Zulu por nove meses.
Com o cão, diz Juanita, os medicamentos se reduziram. Dos cinco comprimidos diários, Davi deixou de tomar dois do seroquel, uma espécie de antipsicótico.
Mas a mudança mais imediata, conta a mãe, foi a de Davi praticamente não ter mais crises à noite. "Eu deito na cama relaxada, certa de que nada vai acontecer."

sábado, 8 de dezembro de 2012

Vamos Ajudar !!!

Venho em nome do Augusto, meu filho e de todos os alunos da APAE de
 Ribeirão Preto,
 pedir encarecidamente que colaborem com 
qualquer quantia para ajudar a APAE que 
 passa por graves  problemas financeiros.
Para doar qu
alquer quantia que seja, ligue para o telefone ( 16) 3512-5200.


Os que forem de outra cidade e 

tiver interesse em ajudar entre 
em contato comigo que 
eu vejo se consigo o número
 da conta da Apae.

CONTO COM TODOS VOCÊS.


...Obrigada e que Deus Continue

 lhes cobrindo com muita 
saúde e paz.

Um beijo da Shara e do Gu

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A reprogramação celular poderá contribuir para o entendimento da patogênese precoce e da resposta a medicamentos em pacientes com Alzheimer


Modelo ideal

Por meio do estudo de neurônios criados a partir de células da pele de pacientes com Alzheimer, pesquisadores norte-americanos obtêm dados inéditos sobre mecanismos envolvidos no desenvolvimento da doença. O feito é tema da coluna deste mês de Stevens Rehen.
Por: Stevens Rehen
Publicado em 27/01/2012 | Atualizado em 30/01/2012
Modelo ideal
Por meio da técnica de reprogramação celular, pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) criaram neurônios a partir de células da pele de pacientes com Alzheimer. (foto: Goldstein et al./ Nature)
O estudo das doenças do cérebro humano é fascinante, porém extremamente desafiador.
O neurocientista tem as seguintes opções: 1) analisar o tecido nervoso de pessoas já falecidas, material difícil de ser obtido e que representa na maioria das vezes estágios terminais das neuropatologias; 2) usar animais de experimentação, que, apesar de extremamente úteis, em muitos casos são incapazes de reproduzir várias das características dessas doenças; 3) utilizar células do sangue de pacientes acometidos por doenças neurodegenerativas ou demências. Neste último caso, apesar de essas células ajudarem na identificação de marcadores genéticos dessas patologias, a maioria das características metabólicas de doenças que acometem o cérebro não necessariamente é observada fora dele.
A reprogramação celular vem se destacando como ferramenta sem precedentes para a modelagem experimental de doenças humanas
A reprogramação celular, técnica desenvolvida originalmente no Japão e reproduzida em alguns países, inclusive o Brasil, vem se destacando como ferramenta sem precedentes para a modelagem experimental de doenças humanas, complementando o que já aprendemos com os cérebros pós-mortem, animais de experimentação ou células sanguíneas dos pacientes.
Como já discutido em outras oportunidades aqui mesmo nesta coluna, as células-tronco de pluripotência induzida (conhecidas pela sigla iPS), obtidas por meio dessa técnica, podem ser geradas a partir de fragmentos da pele de seres humanos.
Desses fragmentos, são extraídos fibroblastos que, expostos a vírus modificados, que carregam genes idênticos àqueles presentes em células-tronco embrionárias, adquirem uma capacidade (chamada pluripotência) de se transformar em qualquer outro tipo celular do corpo humano.
Ao conseguir criar células especializadas de diferentes órgãos a partir de um punhado de pele, os cientistas são capazes de aprender sobre os estágios iniciais das doenças humanas e também identificar novos medicamentos que poderão ser aplicados de forma customizada em cada paciente. É a medicina personalizada, bebê!
Nos últimos anos, diversas doenças vêm sendo modeladas em laboratório pela técnica de reprogramação celular. Especificamente no caso do sistema nervoso, as doenças já estudadas incluem esclerose lateral amiotrófica, atrofia muscular espinhal, disautomia familiar, autismo, síndrome do X frágil e esquizofrenia.
Nesta semana, pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA), criaram células iPS para estudar também a doença de Alzheimer.
Células iPS de portadores de Alzheimer
Células-tronco de pluripotência induzida (chamadas de iPS) geradas a partir de fibroblastos extraídos da pele dos pacientes com Alzheimer. (foto: Goldstein et al./ Nature)

Mecanismos por trás da patologia

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa incapacitante caracterizada pelo aumento da presença de placas beta-amiloides (tipo de depósito de proteínas) e emaranhados neurofibrilares (agregações intracelulares de certa proteína) nos cérebros dos pacientes.
No Brasil, estima-se que haja mais de 1 milhão de pessoas com Alzheimer. O aumento nos casos dessa demência incapacitante está associado ao aumento da expectativa de vida em todo o mundo. Atualmente, essa é a principal forma de demência em pessoas com mais de 60 anos.
Embora a grande maioria dos casos de Alzheimer seja esporádico, os principais avanços no conhecimento sobre os mecanismos dessa neuropatologia surgiram a partir do estudo de casos familiares da doença, herdados.
Nesse novo estudo publicado na revista Nature, o grupo liderado por Larry Goldstein reprogramou fibroblastos extraídos da pele de quatro pacientes com Alzheimer – dois com a forma esporádica da doença e outros dois com a forma familiar –, e de duas pessoas sem a doença (controles). As células iPS reprogramadas foram diferenciadas em neurônios.
Primeiramente, os autores confirmaram o aumento dos três grandes marcadores bioquímicos da doença de Alzheimer nos neurônios dos pacientes quando comparados aos dos controles.
Esses neurônios, diferenciados a partir das células iPS dos pacientes, foram então tratados com inibidores de beta-secretase, enzima envolvida na formação das placas amiloides. Além de reduzir a produção dos peptídeos beta-amiloides que formam as placas, a inibição dessa enzima foi capaz de fazer o mesmo com a proteína que forma os emaranhados neurofibrilares.
Placas beta-amiloides
O aumento da presença de placas formadas por peptídeos beta-amiloides no cérebro é uma das características dos portadores da doença de Alzheimer. (imagem: National Institute on Aging)
Até então, qualquer relação entre a formação das placas e dos emaranhados era desconhecida. Esse experimento revelou, pela primeira vez, que a via de processamento da proteína precursora de amiloide tem uma relação causal e direta com a formação dos emaranhados neurofibrilares em neurônios humanos.

Resultados questionáveis?

Um questionamento à relevância desses resultados está na diferença “de idade” entre os neurônios criados a partir das células iPS e os neurônios localizados no cérebro dos pacientes, cuja faixa etária variou entre 51 e 83 anos. Neurônios gerados em três semanas seriam comparáveis a neurônios com décadas de vida?
Enquanto há um debate sobre quando as características celulares da doença de Alzheimer começam a surgir, há evidências de que essa doença pode ocorrer em fetos com síndrome de Down de 28 semanas. Portanto, a relação causal entre formação de placas e emaranhados observada nos neurônios é provavelmente real. Mas não há outra forma de comprová-la que não seja por meio de células iPS.
A reprogramação celular poderá contribuir para o entendimento da patogênese precoce e da resposta a medicamentos em pacientes com Alzheimer
Os resultados desse estudo indicam que a técnica de reprogramação celular, combinada ao conhecimento gerado a partir dos estudos com cérebros pós-mortem e modelos animais, poderá contribuir para o entendimento da patogênese precoce e da resposta a medicamentos em pacientes com as formas esporádica e familiar da doença de Alzheimer.
Não é por acaso que esse trabalho foi realizado na Califórnia. O investimento em pesquisas sobre células-tronco e a concentração de cientistas especializados no tema fazem com que a geração de conhecimento naquele estado norte-americano seja 20 vezes superior à produção científica sobre o mesmo assunto realizada em todo o Brasil.
Pesquisadores do estado da Califórnia já publicaram mais de mil artigos sobre células-tronco embrionárias e/ou iPS nos últimos 30 anos, enquanto no mesmo período foram publicados menos de cinquenta trabalhos científicos sobre esses assuntos no Brasil.
A medicina personalizada é baseada na proposta do desenvolvimento de medicamentos específicos para o tratamento individualizado de cada paciente, com maior eficácia e sem efeitos colaterais. Essa revolução na área da saúde passará impreterivelmente pela utilização da reprogramação celular e geração de células iPS.
A integração entre a pesquisa básica e a clínica, ou, em outras palavras, o diálogo constante entre pesquisadores e médicos, é imprescindível para o sucesso dessa proposta, assim como a continuidade e o aumento de investimentos em pesquisas sobre células-tronco e reprogramação celular no Brasil.
A revolução já começou, pelo menos na Califórnia.

Stevens Rehen

Instituto de Ciências Biomédicas
Universidade Federal do Rio de Janeiro

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Será o transplante de células-tronco neurais humanas capaz de reverter as perdas associadas à lesão traumática cerebral?


Avanços e disparidades

Nesta edição da coluna ‘Bioconexões’, Stevens Rehen descreve os trabalhos que mais lhe chamaram a atenção em evento sobre células-tronco realizado no início da semana, em São Paulo. Apesar da participação brasileira no encontro, trabalhos nacionais não estão no seu ‘ranking’.
Por: Stevens Rehen
Publicado em 04/10/2012 | Atualizado em 04/10/2012
Avanços e disparidades
Colônias de células-tronco embrionárias. Evento em São Paulo reuniu especialistas de diferentes nacionalidades para discutir os avanços nas pesquisas com células-tronco e terapia celular. (imagem: Society for Experimental Biology and Medicine)
Entre os dias 1 e 2 de outubro de 2012, o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sediou evento do Instituto de Medicina Regenerativa da Califórnia, que reuniu especialistas em células-tronco e terapia celular do Brasil, da Argentina e da Califórnia. Foram quase 20 horas de discussões científicas e apresentações de resultados inéditos, alguns dos quais eu terei o privilégio de compartilhar aqui com os leitores.
Em virtude do espaço limitado da coluna, poderei destacar somente os quatro trabalhos que mais me impressionaram dentre os 33 apresentados ao longo do evento. Não foi tarefa fácil escolhê-los.
Apesar da boa qualidade dos projetos brasileiros e argentinos, a pesquisa sobre células-tronco realizada na Califórnia está num nível de complexidade muito além do que conseguimos fazer por aqui.

Passos promissores

Brian Cummings, da Universidade da Califórnia, em Irvine, desenvolveu células-tronco neurais humanas com a capacidade de recuperar o cérebro danificado por lesão traumática cerebral em modelos animais. Segundo Cummings, a lesão traumática cerebral é uma epidemia silenciosa que afeta quase dois milhões de pessoas anualmente nos Estados Unidos. Normalmente causada por armas de fogo, acidentes no trânsito e quedas, traz prejuízos irreparáveis ao funcionamento do cérebro.
O trabalho vem sendo realizado em parceira com a empresa americana Stem Cells Inc. e a Universidade de Zurique. Será o transplante de células-tronco neurais humanas capaz de reverter as perdas associadas à lesão traumática cerebral? Os testes clínicos terão início em 2013 nos Estados Unidos.
Será o transplante de células-tronco neurais humanas capaz de reverter as perdas associadas à lesão traumática cerebral?
Larry Couture é vice-presidente do centro para desenvolvimento de tecnologia aplicada daCity of Hope. O nome sugestivo define um dos principais centros de pesquisa privados do mundo, especializado na pesquisa, prevenção e tratamento do câncer e outras doenças como diabetes e HIV. A City of Hope já realizou mais de 10 mil transplantes de medula óssea e desenvolveu a insulina sintética humana em 1978.
A equipe de Larry Couture desenvolve tecnologia para a produção de grandes quantidades de células-tronco embrionárias e reprogramadas com o objetivo de utilizá-las em testes clínicos. A técnica desenvolvida pela equipe é inovadora e permite o cultivo de células pluripotentes como agregados flutuantes, sem a necessidade de estarem aderidas a uma placa ou qualquer outro substrato.
Um outro aspecto interessante do trabalho de Larry Couture é sua capacidade de captar doações para a City of Hope. Além de recursos estaduais e federais, a instituição recebe outros milhões de dólares por ano de cidadãos americanos que confiam nesse centro de pesquisa para a o desenvolvimento dos procedimentos médicos do futuro.
Joseph C. Wu é da Universidade de Stanford. Sua equipe criou cardiomiócitos (células que formam as fibras musculares cardíacas) a partir da reprogramação de células da pele de pacientes com cardiomiopatia dilatada. Esses pacientes sofrem de insuficiência cardíaca e vivem sob risco de morte prematura.
Wu confirmou que essas células apresentam os mesmos defeitos observados no coração dos pacientes e pretende agora testar medicamentos capazes de consertar tais defeitos. Os medicamentos que apresentarem bons resultados no laboratório serão depois testados nos próprios pacientes. Medicina personalizada da melhor qualidade. Sua equipe também pretende realizar os primeiros testes clínicos em seres humanos com cardiomiócitos gerados a partir de células reprogramadas da pele dos próprios indivíduos.
Rodrigo Brant é um pesquisador brasileiro, da Unifesp, que desenvolve parte de seu trabalho na Universidade do Sul da Califórnia. A equipe de Brant produziu células do epitélio pigmentar da retina a partir de células-tronco embrionárias humanas. Essas células, quando testadas em ratos e miniporcos, foram capazes de reverter cegueira causada por degeneração macular, uma doença degenerativa que causa perda progressiva da visão central e cegueira. 
Retina
Em estudo que conta com participação brasileira, pesquisadores conseguiram produzir células do epitélio pigmentar da retina a partir de células-tronco embrionárias humanas. Essas células foram capazes de reverter, em ratos e miniporcos, cegueira causada por degeneração macular. Na imagem, a macula está próxima ao centro da retina. (imagem: Wikimedia Commons).
O projeto ‘The California project to cure blindness’ é ousado e inspirador. A equipe desenvolveu ainda uma membrana onde as células do epitélio pigmentar são colocadas e esse conjunto membrana-células é então transplantado para o interior do olho, junto à retina. As células do epitélio pigmentar criadas em laboratório, quando transplantadas, evitam a morte dos fotorreceptores e a perda da visão. Os testes de segurança começarão ano que vem nos Estados Unidos com 15 pacientes.

Distintas condições, distintas contribuições

Os motivos para esse evidente distanciamento científico e tecnológico são fáceis de entender. O montante de recursos disponíveis para as pesquisas sobre células-tronco no estado da Califórnia é de 295 milhões de dólares por ano, garantidos por 10 anos.
A Califórnia tem tradição no recrutamento dos mais brilhantes cientistas do mundo para os seus quadros e, com isso, possui massa crítica que, de forma organizada, busca responder as questões mais contemporâneas da medicina e das ciências biológicas.
Um outro aspecto interessante diz respeito ao tempo que leva para que um novo teste clínico seja aprovado. No Brasil, não é raro que um novo teste clínico precise aguardar um ano para que seu início seja autorizado. Nos Estados Unidos, esse tempo não ultrapassa um mês!
Isso sem contar que os cientistas da Califórnia não precisam esperar semanas ou meses por reagentes, que, na maioria das vezes, são entregues no mesmo dia em que são comprados.
A interação entre empresas e universidades é outro ponto forte na Califórnia. No Brasil, há um grande problema nesse sentido, visto que nossa Constituição proíbe a comercialização de produtos de natureza humana, incluindo células. Tal impedimento desestimula o interesse da iniciativa privada em investir em pesquisas sobre células-tronco no país. 
São diferenças que não devem desanimar aqueles que fazem pesquisa no Brasil, mas que explicam a discrepância entre o que é feito atualmente na Califórnia e o que fazemos aqui
São diferenças que não devem desanimar aqueles que fazem pesquisa no Brasil, mas que explicam a discrepância entre o que é feito atualmente na Califórnia e o que fazemos aqui ou na Argentina.
Cabe mencionar que, por iniciativas do Departamento de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Saúde e das agências de fomento estaduais e federais, houve um investimento sem precedentes na área de terapia celular no Brasil nos últimos oito anos.
Além disso, pequenos ajustes no programaCiência sem Fronteiras poderão promover a fixação de cientistas, atualmente no exterior, aqui no Brasil (hoje o percentual de bolsas para trazer cientistas de fora para o Brasil equivale a menos de 2% do total de bolsas do programa).
Como diria um velho mestre: "internacionalizar a ciência brasileira deveria ser internalizar a ciência internacional". Quem sabe um dia não conseguiremos transformar o Brasil numa nova Califórnia?

Stevens Rehen
Instituto de Ciências Biomédicas
Universidade Federal do Rio de Janeiro

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A Fé ninguém me tira

Ontem tive que correr para a Emergência médica com o Augusto,
ele teve uma convulsão muito forte.
É dificil, não vou dizer que é fácil não...,mas apesar do susto agradeço muito a Deus por permitir que o meu filho esteja aqui comigo, e que não tenha ficado com nenhuma sequela.
Força a gente só encontra nos momentos em que precisamos, agora a fé essa ninguém me tira.
Esse é meu herói, mais uma batalha vencida né meu SuperAugusto.
Te Amo meu herói!!!!